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Pesquisa: E. Gombrich e as Artes Rupestres.

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO – PUC-SP

Luiz Carlos Zeferino – RA00155182

Texto relacionando o Primeiro Capítulo do livro “A História da Arte”, de E. Gombrich e o Vídeo “Palletas”.

O estranho começo em Lascaux

Em seu primeiro capítulo, no livro “A História da Arte”, Sir Ernest Gombrich aborda num dado momento mesmo objeto de análise que o vídeo “Palletas”: A caverna Lascaux, na França. Como já foi apelidada, “A Capela Sistina da Pré-História” é um achado lindo e misterioso, datado como pertencente ao Paleolítico Superior. Ao pesquisar sobre este momento da existência humana, pude encontrar um vídeo com o trabalho da professora Niède Guidon, Arqueóloga, que dedica já mais de 30 anos ao estudo do período Paleolítico e os registros “artísticos” pré-históricos em solo brasileiro. Com muito esforço, seu trabalho foi reconhecido pela Unesco somente em 1991, mas ela atua nessa busca e descoberta desde 1963, quando encontrou um tesouro: O sítio do Boqueirão, que é a parte mais preenchida pela representação rupestre na Serra da Capivara, Maranhão/Brasil.

Tanto o achado em Lascaux quanto no Sítio da Capivara evidenciaram e trouxeram ricas impressões sobre o desenho rupestre: (1) O TEMA PALEOLÍTICO. Em suma, é a caça em si. Por esta razão do tema comum, se estabelece fácil relação entre as produções encontradas nas cavernas Lascaux (França), Altamira (Espanha), Tassili (Argélia), Dabous Site (Níger) e a Serra da Capivara(Brasil);

(2) O CARÁTER FUNCIONAL. Diferente de hoje e daquilo que seria fácil se supor, a intensão destes desenhos era pragmática e inclusive místicos, no sentido de serem tidos como mágicos para quem desenha. Não se queria com estes desenhos nenhum alcance estético, decorativo ou de expressão artística. Talvez este sentido fato foi o que possibilitou o surgimento de escritas pictográficas; e

(3) TÉCNICA E SIGNOS. Pelos vestígios, se sabe que estes desenhos encavernados foram produzidos a partir de sangue, carvão e pigmentos quase monocromáticos em uma mesma escala gradiente. Se usavam ossos também. Sendo assim, existe uma característica expansiva, um trabalho experimental destes homídeos. Arte em grego é techné – “fazer algo”. Experimentar! Já ao mencionar um caráter de signo, estou me referindo ao instinto humano, de dar importância à imagem, como lembrou Gombrich. Não nos atrevemos a riscar rostos de fotografias, mesmo não acreditando em vudoismo ou magia. Nossa sociedade atual compra, vende e se alimenta de imagens.

BIBLIOGRAFIA:

GOMBRICH, E.H, “A História da Arte”. Editora LTC.

PALLETAS, http://www.topofilosofia.net/aulas/dcs/Arte_01_Lascaux/index.html - Acasso em 06/04/2014.

SERRA DA CAPIVARA, http://www.youtube.com/watch?v=9576H-X39J8 – Acesso em 06/04/2014.

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